Sobre Maquiagem

A Guerlain lançou o baton mais caro do mundo, que tem o nome de "KissKiss".
O invólucro deste luxuoso baton foi desenhado na França, é feito com 110g de ouro amarelo de 18 quilates, e ornamentado com 199 diamantes. Pelo preço de 30,000 Libras (cerca de 41,800 Euros).

Batom:Na Roma antiga, as mulheres misturavam papa de cevada, chifre de veado moído, mel e salitre para produzir pastas à base de gordura que eram aplicadas nos lábios, como um batom primitivo.




Cristina Aguilera sem maquiagem... e com maquiagem! Que ajuda, hem?


A palavra cosmético vem do grego kosmetikós, que significa "o que serve para ornamentar". Usavam-se óleos, essências de rosa e de jasmim e tinturas para os cabelos.
As rainha e nobres antigas possuíam maquiagem diversas. E não apareciam em publico sem se maquiar...
Na Idade Média, o açafrão servia para colorir os lábios; o negro da fuligem, para escurecer os cílios; a sálvia, para branquear os dentes; a clara de ovo e o vinagre, para aveludar a pele.

Vermelho:Na Antiguidade, maquiagens com esse tom continham óxido de ferro, tirado de rochas moídas.

Preto: A cor vinha de compostos contendo elementos básicos, como carvão, cinzas e fuligem.

Verde: Era obtido a partir de um minério de cobre chamado malaquita, que tem coloração esverdeada...

Amarelo e ocre: A principal matéria-prima usada para produzir esses tons era a argila.

Rouge: Pode ter sido na Grécia Antiga que surgiu o primeiro antepassado do rouge. Segundo relatos do dramaturgo Aristófanes, na Atenas do século V a.C. as mulheres já utilizavam matérias-primas como gordura e tinta vermelha para produzir esse tipo de efeito corado nas faces. A tintura era obtida de raízes vegetais.

Sombra: A mais antiga das maquiagens era usada pelos egípcios milênios antes de Cristo, conhecida como kohl. Fragmentos desse pó escuro - uma mistura do mineral malaquita com carvão e cinzas -, que servia para realçar os olhos, foram encontrados em vasos nas tumbas de Menes, faraó da primeira dinastia egípcia, de cerca de 3000 a.C.

Mas os cosméticos enfrentaram vários obstáculos ao longo da história.
Uma lei grega do século II proibia as mulheres de esconder sua verdadeira aparência sob maquiagem antes do casamento.

A legislação draconiana, adotada pelo Parlamento britânico em 1770, permitia a anulação
do casamento se a noiva estivesse de maquiagem, dentadura ou cabelo falso. (já pensou se valesse isso hoje, as cirurgias plásticas, os silicones e cabelos pintados...?)

Nos anos seguintes, no entanto, a maquiagem pesada tomou conta da Inglaterra e da França.
Até que a febre passou após a Revolução Francesa. Só se admitia que as pessoas mais velhas e artistas de teatro a usassem.
Em 1880, a maquiagem reconquistou as mulheres ... - só é um artifício para realçar nossa beleza natural! - e nascia a moderna indústria de cosméticos.

Os líderes religiosos expressavam sua indignação contra o uso de artifícios coloridos.
No relato de São Jerônimo fica evidente a reprovação do ato de maquilar-se, visto como força do mal e da impureza. "...O que faz essa coisa púrpura e branca no rosto de uma mulher cristã, atiçadores da juventude, fomentadores da luxúria, e símbolos de uma alma impura?..."
hahaha... percebeu de onde veio essa mentalidade religiosa contra maquiagem?



Nada contra homem usar um corretivo e um pó facial bem discreto para corrigir as imperfeições... não pode ficar parecendo uma drag, a menos que seja uma!!
Maquiagem masculina não é coisa da atualidade, antigamente os homens se maquiavam, pintavam os olhos, as unhas, a boca... A moda de pintar os olhos foi popularizada por estrelas do rock-and-roll como David Bowie, nos anos 70, Robert Smith, vocalista do The Cure, na década de 80, e Marilyn Manson, nos anos 90. Os índios também se pintam!!! Então... é uma coisa cultural... vai da tribo, da pessoa...

O que você pensa isso? "vaidade elevada à milésima potência...", "frescura?"


Aprenda a passar sombra!!!